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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Pseudo-discussões no Facebook


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  • Marco Arribas O ateu que se jacta é tão mal-informado e tem tanta inclinação a se tornar supersticioso (aquele que não acredita em Deus, acredita em tudo!), que, para ele, toda consideração supostamente religiosa jamais poderá explicar algo. Portanto, com as lentes do seu preconceito míope, nenhum argumento teológico poderá de maneira alguma fazer parte do conhecimento humano. Sua cegueira pueril apenas enxerga que a verdade reside nas hipóteses testáveis da maravilhosa ciência do século XX e que, empiricamente, e apenas empiricamente, pode-se conhecer a verdade. 

    O pobre coitado acredita com veemência que espertalhões tele-evangélicos com ganância por 30 moedas têm o mesmo peso argumentativo que doutores da Igreja como Santo Agostinho ou o cardeal Ratzinger (Papa Bento XVI).
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  • Patricia Perobelli hahahah boa!!!
  • Huy Lam T Gostei do seu pensamento, Marco Arribas, mas só não entendi uma coisa: "aquele que não acredita em Deus, acredita em tudo!" Como assim? Ainda mais considerando que os ateus são extremamente céticos a respeito de tudo?
  • Marco Arribas Se você não acredita na Criação, que houve um começo e haverá um fim, então você passa acreditar que o universo surgiu do nada. Mas o nada produz nada. De fato, ateus acreditam em tudo e muitos deles juram que alienígenas existem (Carl Sagan, p.e.) e já visitaram nosso planeta (History Channel)... Ateu é como vegetariano; se você perguntar por que ele não come carne e ele responder 'porque não gosto', eu respeitaria sua opinião. Mas quando ele se mete a besta e tenta explicar suas preferências, se meterá numa encrenca.
    5 hrs · Like · 1
  • Huy Lam T o nada produz nada... Ok. Mas e deus? Quem sao os pais dele?
    5 hrs · Like
  • JC DP Mas a propria biblia incentiva a busca do conhecimento,logo que nos arremetemos no campo do saber percebemos que pra acreditar em algo é preciso provar,e basear-se em presuposta "fé" nao é um caminho inteligente?
    4 hrs · Like · 1
  • Huy Lam T Fe cega eh para quem tem preguica de pensar e questionar...
    4 hrs · Like · 1
  • JC DP Ou praquem convenientemente prefere a protecao da ignorancia do que a responsabilidade que advem do conhecimento?
    4 hrs · Like
  • Marco Arribas Conhecimento versus fé é contradição pueril. Se para vós, conhecimento é o que pode ser observado, medido e testado através do método científico, então o evolucionismo é fé. Ou onde estão todos os fósseis intermediários da lenta evolução das espécies mais adaptadas? Se da ameba surgiu um ser pluricelular, que deu origem a um primata, que virou Homo sapiens, então quem tem evidências observáveis dessa evolução? Não passa de fé...
    4 hrs · Edited · Like · 1
  • JC DP Vc se refere ao elo perdido da evolucao Darwiana,concordo com vc sobre esse ponto. A ciencia tambem nao possui respostas pra todas suas teorias,mas trabalha arduamente em busca de elucida-las,ja a religiao por sua vez insiste nas tradicoes fantasiosas que a alimenta atraves da fé,ou o ato de crer em coisas que nao se vê,(ao meu ver,uma ferramenta eficaz de alienar).
    4 hrs · Like
  • Marco Arribas Sr(a). JC DP, se você, que provavelmente cursou o ensino médio, acredita que um objeto que sofre uma força 'X', num plano 'sem atrito', que após um tempo 'T', tem uma velocidade final 'V', então, tal afirmação não passaria de um dogma do seu professor. Ainda, se você dissesse a um analfabeto que uma pedra e uma pena de galinha atingem o solo ao mesmo tempo, num campo gravitacional 'G', tal afirmação tampouco passaria de um dogma. Pois não há como provar tais afirmações, sem você inventar uma câmera de vácuo ou imaginar um plano sem atrito. A ciência apenas tenta explicar algo, mas não pode ter a pretensão de explicar tudo sobre a realidade. Do mesmo modo, a religião, tenta explicar e algo sobre a natureza humana. Tentar fazer uma dicotomia entre 'ciência e religião' é destruir toda a possibilidade dos homens de conhecerem a verdade.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Desarmando a lógica

A seguir está meu comentário sobre o artigo do sr. Carlos Orsi da revista Galileu intitulado "A ciência por trás do debate sobre o desarmamento civil" que foi referenciado no Blog Cético.

Réplica de um Colt Paterson, primeiro revólver produzido em escala comercial, de 1836. (Foto: wikimedia commons)


A profundidade argumentativa do sr. Carlos Orsi tem a mesma dimensão de uma novela da TV Globo, onde o paraplégico Tony Ramos é vitimado por uma arma, como se o objeto inanimado tivesse o poder de ter puxado o próprio gatilho. Quem quiser obter melhores estatísticas sobre o assunto, consulte o livro que li há cerca de 10 anos atrás: "The Bias Against Guns", escrito por John Lott Jr.

Estatísticas a parte, a conseqüência lógica do desarmamento civil é que o bandido armado vai conseguir seu instrumento de trabalho de qualquer maneira. No entanto, o cidadão de bem fica impedido da possibilidade de defender-se, pois, por definição, o primeiro comete uma ilegalidade, mas o segundo não. Suponhamos que um integrante do PCC tivesse conhecido uma cidadezinha no interior do Mississippi ou do Kentucky e lhe fosse perguntado: "Onde você preferiria cometer um assalto a mão armada: numa mansão no Morumbi ou numa casa bacana de um caipira 'ignorante e retrógrado' do interior daqueles estados?" A probabilidade de ser surpreendido com um contra-ataque tão ou mais feroz no primeiro caso é infinitamente menor do que no segundo. O crime é um negócio como qualquer outro; é preciso contrapor riscos e benefícios.

Ademais, em 2012, praticamente no mesmo dia em que o desequilibrado Adam Lanza executou a tiros 20 crianças e 6 adultos na escola americana Sandy Hook, Min Yongjun esfaqueou 23 crianças e uma mulher idosa na província chinesa de Henan. Pergunto: depois de proibir a compra de revólveres, deveríamos também proibir peixeiras, tacos de beisebol ou gasolina e fósforos? Aliás, amantes da paz, como Mao e Stalin, sempre foram veementemente a favor do desarmamento da população. É muito mais fácil atacar e dominar quem basicamente não tem como se defender.